SCSI
A tecnologia SCSI, é um padrão cuja essência serve a aplicações de transferência de dados entre componentes de um computador. O SCSI é uma tecnologia consolidada há alguns anos e é um tipo que de tão eficiente, demorará muito para sair definitivamente do mercado.
O que é SCSI.
SCSI é sigla para Small Computer System Interface. Trata-se de uma tecnologia criada para acelerar a taxa de transferência de dados entre dispositivos de um computador, desde que tais periféricos sejam compatíveis com a tecnologia. O padrão SCSI é muito utilizado para conexões de HD (disco rígido), scanners, impressoras, CD-ROM ou qualquer outro dispositivo que necessite de alta transferência de dados.
As vantagens do SCSI não se resumem apenas à questão da velocidade, mas também da compatibilidade e estabilidade. Sendo o processador o dispositivo mais rápido do computador, o uso do padrão SCSI permite que essa velocidade seja aproveitada e assim, aumenta-se de forma considerável o desempenho do computador. Isso deixa claro que o SCSI é aplicado principalmente em servidores e em aplicações de missão crítica. Em gráficas, o uso de scanners poderosos poderia ser inviável se o computador não conseguisse processar as imagens rapidamente, devido à baixa taxa de transferência. O padrão SCSI consegue resolver essa questão.
Se seu computador não possui interface SCSI, ainda assim é possível fazer uso desta tecnologia. Basta instalar um adaptador (ou controlador) SCSI. Alguns permitem de 7 a 15 conexões de dispositivos SCSI.
Como surgiu o SCSI
A tecnologia SCSI, é um padrão cuja essência serve a aplicações de transferência de dados entre componentes de um computador. O SCSI é uma tecnologia consolidada há alguns anos e é um tipo que de tão eficiente, demorará muito para sair definitivamente do mercado.
O que é SCSI.
SCSI é sigla para Small Computer System Interface. Trata-se de uma tecnologia criada para acelerar a taxa de transferência de dados entre dispositivos de um computador, desde que tais periféricos sejam compatíveis com a tecnologia. O padrão SCSI é muito utilizado para conexões de HD (disco rígido), scanners, impressoras, CD-ROM ou qualquer outro dispositivo que necessite de alta transferência de dados.
As vantagens do SCSI não se resumem apenas à questão da velocidade, mas também da compatibilidade e estabilidade. Sendo o processador o dispositivo mais rápido do computador, o uso do padrão SCSI permite que essa velocidade seja aproveitada e assim, aumenta-se de forma considerável o desempenho do computador. Isso deixa claro que o SCSI é aplicado principalmente em servidores e em aplicações de missão crítica. Em gráficas, o uso de scanners poderosos poderia ser inviável se o computador não conseguisse processar as imagens rapidamente, devido à baixa taxa de transferência. O padrão SCSI consegue resolver essa questão.
Se seu computador não possui interface SCSI, ainda assim é possível fazer uso desta tecnologia. Basta instalar um adaptador (ou controlador) SCSI. Alguns permitem de 7 a 15 conexões de dispositivos SCSI.
Como surgiu o SCSI
O padrão SCSI surgiu da necessidade de se criar algum meio que permitisse uma taxa transferência de dados alta para discos rígidos. Em 1979, a empresa Shugart Associates Systems Interface criou uma tecnologia para discos que permitisse justamente isso. Um ano depois, essa tecnologia recebeu o nome de SCSI-1. Em 1981, essa tecnologia ganhou especificações da ANSI (American National Standards Institute) e passou a ser reconhecida pelo mercado. Com isso, no ano de 1983, começaram a surgir os primeiros discos rígidos que usavam o padrão SCSI. Prevendo o sucesso que essa interface poderia ter, pesquisadores começaram a trabalhar em protocolos de comunicação que tirassem melhor proveito do SCSI.
Funcionamento do SCSI
Para funcionar no computador, o SCSI precisa de um dispositivo conhecido como "host adapter". Esse aparelho é quem realiza a conexão com o computador e pode utilizar dois modos de transmissão: normal e diferenciado. O primeiro utiliza apenas um condutor para transmitir o sinal, enquanto o segundo utiliza dois. No modo diferenciado, um condutor transmite o sinal original e o outro transmite o sinal inverso. Isso evita erros causados por interferência.
Adaptador SCSI
Cabos e conectores
Active: terminador que usa reguladores de tensão para reduzir os efeitos provocados por flutuações elétricas, resultando em maior estabilidade na comunicação SCSI e menor taxa de dados perdidos;
Active-negation: terminador que evita tensões muito altas nos terminadores ativos, permitindo comutação dos dados;
Force Perfect Termination (FPT): utiliza a comutação de um díodo para compensar as diferenças entre as impedâncias dos cabos SCSI e dos dispositivos;
High Voltage Differential (HVD): um dos terminadores mais usados e que possui especicações básicas. Opera a 5 V DC;
Low Voltage Differential (LVD): muito conhecido, esse tipo de terminador passou a ser usado no SCSI-3. Permite menor consumo de energia (se comparado ao HVD) e permite velocidades maiores. Opera em 3.3 V DC;
LVD/SE (LVD Single-Ended): LVD considerado universal, ou seja, multi-compatível. Isso significa que este terminador pode assumir mais de uma voltagem de operação. É um dos tipos mais comuns atualmente;
Passive: trata-se de um terminador com especificações básicas. É mais barato, porém, mais propenso a perda de dados, devendo ser usado em aplicações simples.
Padrões:
SCSI 1: criado em 1986 a primeira especificação formal, esse padrão é a definição básica do barramento SCSI, protocolo de sinalização e um conjunto de comandos de 6 e 10 bytes. Suportando 8 dispositivos no mesmo cabo e usado em computadores Apple Macintosh. Sua taxa de transferência chegava a 3.5 MB/s em modo assíncrono, 5 MB/s em síncrono e tamanho máximo do cabo era de 6 metros.
SCSI 2: surgiu por causa da incompatibilidade da versão anterior, nesta versão especifica um conjunto mínimo de omandos que devem ser implementado por todos os dispositivos (Common Command Set - CCS). Tinha suporte a cd-rom, scanner , tinha capacidade de executar múltiplas requisições de entrada e saída de forma simultânea. A taxa de transferência chegava a 10 MB/s na Fast SCSI e 20 MB/s com a Fast Wide SCSI.
SCSI 3: existiram diversas versões ficando conhecidas como SPI (SCSI Parallel Interface) e foram normatizadas num conjunto de documentos de especificação do protocolo de comunicação e das características da camada física. A taxa de transferência chega a 640 MB/s.
DIFERENÇAS:
· IDE/ATA: transmissão paralela, half-duplex (tipo comunicação que não permite enviar e receber dados ao mesmo tempo), taxa de transmissão máxima de 133 MB/s, freqüência máxima de 66 MHz, comprimento de cabo de no máximo 46 centímetro, não suporta hot-plug (não insere ou remove dispositivos com o computador ligado), permite 2 dispositivos por cabo, cabo de 40/80 pinos e o consumo de 5V.
· SATA: transmissão serial, full-duplex (envia e recebe dados ao mesmo tempo), taxa de transmissão máxima de 600 MB/s, freqüência máxima de 6.0 GHz, comprimento de cabo de no máximo 8 metros, suporta hot-plug, permite 1 dispositivo por cabo, cabo de 7 pinos e o consumo de 250mV.
· SCSI: transmissão serial, full-duplex, taxa de transmissão máxima de 640 MB/s, reqüência máxima de 160 MHz, comprimento de cabo de no máximo 12 metros, suporta hot-plug, permite 16 dispositivos por cabo, cabo de 60/80 pinos e o consumo de 5V.
· SAS: transmissão serial, full-duplex, taxa de transmissão máxima de 375 MB/s, freqüência máxima de 3.0 GHz, comprimento de cabo de no máximo 8 metros, suporta hot-plug, permite 4 dispositivo por cabo, cabo de 32 pinos e o consumo de 800mV.
Finalizando
Funcionamento do SCSI
Para funcionar no computador, o SCSI precisa de um dispositivo conhecido como "host adapter". Esse aparelho é quem realiza a conexão com o computador e pode utilizar dois modos de transmissão: normal e diferenciado. O primeiro utiliza apenas um condutor para transmitir o sinal, enquanto o segundo utiliza dois. No modo diferenciado, um condutor transmite o sinal original e o outro transmite o sinal inverso. Isso evita erros causados por interferência.
Adaptador SCSI
Cabos e conectores
Active: terminador que usa reguladores de tensão para reduzir os efeitos provocados por flutuações elétricas, resultando em maior estabilidade na comunicação SCSI e menor taxa de dados perdidos;
Active-negation: terminador que evita tensões muito altas nos terminadores ativos, permitindo comutação dos dados;
Force Perfect Termination (FPT): utiliza a comutação de um díodo para compensar as diferenças entre as impedâncias dos cabos SCSI e dos dispositivos;
High Voltage Differential (HVD): um dos terminadores mais usados e que possui especicações básicas. Opera a 5 V DC;
Low Voltage Differential (LVD): muito conhecido, esse tipo de terminador passou a ser usado no SCSI-3. Permite menor consumo de energia (se comparado ao HVD) e permite velocidades maiores. Opera em 3.3 V DC;
LVD/SE (LVD Single-Ended): LVD considerado universal, ou seja, multi-compatível. Isso significa que este terminador pode assumir mais de uma voltagem de operação. É um dos tipos mais comuns atualmente;
Passive: trata-se de um terminador com especificações básicas. É mais barato, porém, mais propenso a perda de dados, devendo ser usado em aplicações simples.
Padrões:
SCSI 1: criado em 1986 a primeira especificação formal, esse padrão é a definição básica do barramento SCSI, protocolo de sinalização e um conjunto de comandos de 6 e 10 bytes. Suportando 8 dispositivos no mesmo cabo e usado em computadores Apple Macintosh. Sua taxa de transferência chegava a 3.5 MB/s em modo assíncrono, 5 MB/s em síncrono e tamanho máximo do cabo era de 6 metros.
SCSI 2: surgiu por causa da incompatibilidade da versão anterior, nesta versão especifica um conjunto mínimo de omandos que devem ser implementado por todos os dispositivos (Common Command Set - CCS). Tinha suporte a cd-rom, scanner , tinha capacidade de executar múltiplas requisições de entrada e saída de forma simultânea. A taxa de transferência chegava a 10 MB/s na Fast SCSI e 20 MB/s com a Fast Wide SCSI.
SCSI 3: existiram diversas versões ficando conhecidas como SPI (SCSI Parallel Interface) e foram normatizadas num conjunto de documentos de especificação do protocolo de comunicação e das características da camada física. A taxa de transferência chega a 640 MB/s.
DIFERENÇAS:
· IDE/ATA: transmissão paralela, half-duplex (tipo comunicação que não permite enviar e receber dados ao mesmo tempo), taxa de transmissão máxima de 133 MB/s, freqüência máxima de 66 MHz, comprimento de cabo de no máximo 46 centímetro, não suporta hot-plug (não insere ou remove dispositivos com o computador ligado), permite 2 dispositivos por cabo, cabo de 40/80 pinos e o consumo de 5V.
· SATA: transmissão serial, full-duplex (envia e recebe dados ao mesmo tempo), taxa de transmissão máxima de 600 MB/s, freqüência máxima de 6.0 GHz, comprimento de cabo de no máximo 8 metros, suporta hot-plug, permite 1 dispositivo por cabo, cabo de 7 pinos e o consumo de 250mV.
· SCSI: transmissão serial, full-duplex, taxa de transmissão máxima de 640 MB/s, reqüência máxima de 160 MHz, comprimento de cabo de no máximo 12 metros, suporta hot-plug, permite 16 dispositivos por cabo, cabo de 60/80 pinos e o consumo de 5V.
· SAS: transmissão serial, full-duplex, taxa de transmissão máxima de 375 MB/s, freqüência máxima de 3.0 GHz, comprimento de cabo de no máximo 8 metros, suporta hot-plug, permite 4 dispositivo por cabo, cabo de 32 pinos e o consumo de 800mV.
Finalizando
O padrão SCSI é uma tecnologia usada em aplicações de alto desempenho. Mas sua sofisticação faz desta tecnologia requerer custos altos. Por esta razão, se você não precisa de velocidade extremas de transferência de dados entre periféricos em seu computador, não há razão para utilizar o SCSI.
O SCSI é um padrão consolidado há alguns anos e até hoje recebe inovações. Já é possível encontrar destes dispositivos que ultrapassam a taxa de 200 MB/s. Para ter tanta confiabilidade e desempenho, o SCSI teve que seguir várias normas. A implementação destas normas é uma das razões de seu alto preço. No entanto, se sua aplicação exige alta velocidade, certamente você chegará à conclusão de que a adoção de dispositivos que usam a interface SCSI não lhe saiu tão caro assim.
Referências:
www.infowester.com/scsi.php
O SCSI é um padrão consolidado há alguns anos e até hoje recebe inovações. Já é possível encontrar destes dispositivos que ultrapassam a taxa de 200 MB/s. Para ter tanta confiabilidade e desempenho, o SCSI teve que seguir várias normas. A implementação destas normas é uma das razões de seu alto preço. No entanto, se sua aplicação exige alta velocidade, certamente você chegará à conclusão de que a adoção de dispositivos que usam a interface SCSI não lhe saiu tão caro assim.
HD SCI |
Referências:
www.infowester.com/scsi.php