sábado, 16 de abril de 2011

SCSI

SCSI

A tecnologia SCSI, é um padrão cuja essência serve a aplicações de transferência de dados entre componentes de um computador. O SCSI é uma tecnologia consolidada há alguns anos e é um tipo que de tão eficiente, demorará muito para sair definitivamente do mercado.

O que é SCSI.

   SCSI é sigla para Small Computer System Interface. Trata-se de uma tecnologia criada para acelerar a taxa de transferência de dados entre dispositivos de um computador, desde que tais periféricos sejam compatíveis com a tecnologia. O padrão SCSI é muito utilizado para conexões de HD (disco rígido), scanners, impressoras, CD-ROM ou qualquer outro dispositivo que necessite de alta transferência de dados.

  
   As vantagens do SCSI não se resumem apenas à questão da velocidade, mas também da compatibilidade e estabilidade. Sendo o processador o dispositivo mais rápido do computador, o uso do padrão SCSI permite que essa velocidade seja aproveitada e assim, aumenta-se de forma considerável o desempenho do computador. Isso deixa claro que o SCSI é aplicado principalmente em servidores e em aplicações de missão crítica. Em gráficas, o uso de scanners poderosos poderia ser inviável se o computador não conseguisse processar as imagens rapidamente, devido à baixa taxa de transferência. O padrão SCSI consegue resolver essa questão.

  
   Se seu computador não possui interface SCSI, ainda assim é possível fazer uso desta tecnologia. Basta instalar um adaptador (ou controlador) SCSI. Alguns permitem de 7 a 15 conexões de dispositivos SCSI.

  
Como surgiu o SCSI

    
O padrão SCSI surgiu da necessidade de se criar algum meio que permitisse uma taxa transferência de dados alta para discos rígidos. Em 1979, a empresa Shugart Associates Systems Interface criou uma tecnologia para discos que permitisse justamente isso. Um ano depois, essa tecnologia recebeu o nome de SCSI-1. Em 1981, essa tecnologia ganhou especificações da ANSI (American National Standards Institute) e passou a ser reconhecida pelo mercado. Com isso, no ano de 1983, começaram a surgir os primeiros discos rígidos que usavam o padrão SCSI. Prevendo o sucesso que essa interface poderia ter, pesquisadores começaram a trabalhar em protocolos de comunicação que tirassem melhor proveito do SCSI.

   
 Funcionamento do SCSI

Para funcionar no computador, o SCSI precisa de um dispositivo conhecido como "host adapter". Esse aparelho é quem realiza a conexão com o computador e pode utilizar dois modos de transmissão: normal e diferenciado. O primeiro utiliza apenas um condutor para transmitir o sinal, enquanto o segundo utiliza dois. No modo diferenciado, um condutor transmite o sinal original e o outro transmite o sinal inverso. Isso evita erros causados por interferência.


    



Adaptador SCSI
 



Cabos e conectores

Active: terminador que usa reguladores de tensão para reduzir os efeitos provocados por flutuações elétricas, resultando em maior estabilidade na comunicação SCSI e menor taxa de dados perdidos;
Active-negation: terminador que evita tensões muito altas nos terminadores ativos, permitindo comutação dos dados;
Force Perfect Termination (FPT): utiliza a comutação de um díodo para compensar as diferenças entre as impedâncias dos cabos SCSI e dos dispositivos;
High Voltage Differential (HVD): um dos terminadores mais usados e que possui especicações básicas. Opera a 5 V DC;
Low Voltage Differential (LVD): muito conhecido, esse tipo de terminador passou a ser usado no SCSI-3. Permite menor consumo de energia (se comparado ao HVD) e permite velocidades maiores. Opera em 3.3 V DC;
LVD/SE (LVD Single-Ended): LVD considerado universal, ou seja, multi-compatível. Isso significa que este terminador pode assumir mais de uma voltagem de operação. É um dos tipos mais comuns atualmente;
Passive: trata-se de um terminador com especificações básicas. É mais barato, porém, mais propenso a perda de dados, devendo ser usado em aplicações simples.



Padrões:

SCSI  1:  criado  em  1986  a  primeira  especificação formal, esse padrão é a definição básica do barramento  SCSI,  protocolo  de  sinalização  e  um  conjunto  de comandos de 6 e 10 bytes. Suportando 8 dispositivos no  mesmo  cabo  e  usado  em  computadores  Apple  Macintosh.  Sua  taxa  de  transferência  chegava  a  3.5 MB/s  em  modo  assíncrono,  5  MB/s  em  síncrono  e tamanho máximo do cabo era de 6 metros.
SCSI  2:  surgiu  por  causa  da  incompatibilidade  da versão  anterior,  nesta  versão  especifica  um  conjunto mínimo de omandos que devem ser  implementado por todos os dispositivos  (Common Command Set  - CCS). Tinha  suporte  a  cd-rom,  scanner  ,  tinha  capacidade  de executar  múltiplas  requisições  de  entrada  e  saída  de forma simultânea. A  taxa de  transferência chegava a 10 MB/s na Fast SCSI e 20 MB/s com a Fast Wide SCSI.
SCSI 3:  existiram diversas versões  ficando conhecidas como  SPI  (SCSI  Parallel  Interface)  e  foram normatizadas  num  conjunto  de  documentos  de especificação  do  protocolo  de  comunicação  e  das características da camada física. A  taxa de transferência chega a 640 MB/s.



DIFERENÇAS:

·  IDE/ATA:  transmissão  paralela,  half-duplex  (tipo comunicação que não permite enviar e receber dados ao mesmo  tempo),  taxa  de  transmissão  máxima  de  133 MB/s,  freqüência máxima de 66 MHz, comprimento de cabo de no máximo 46 centímetro, não suporta hot-plug  (não  insere  ou  remove  dispositivos  com  o  computador ligado), permite 2 dispositivos por cabo, cabo de 40/80 pinos e o consumo de 5V.
·  SATA:  transmissão  serial,  full-duplex  (envia  e  recebe dados ao mesmo tempo), taxa de transmissão máxima de 600  MB/s,  freqüência  máxima  de  6.0  GHz, comprimento de cabo de no máximo 8 metros,  suporta hot-plug,  permite  1  dispositivo  por  cabo,  cabo  de  7 pinos e o consumo de 250mV.
·  SCSI:  transmissão  serial,  full-duplex,  taxa  de transmissão máxima  de  640 MB/s,  reqüência máxima de  160 MHz,  comprimento  de  cabo  de  no máximo  12 metros,  suporta  hot-plug,  permite  16  dispositivos  por cabo, cabo de 60/80 pinos e o consumo de 5V.
·  SAS:  transmissão  serial,  full-duplex,  taxa  de transmissão máxima  de  375 MB/s, freqüência máxima de  3.0  GHz,  comprimento  de  cabo  de  no  máximo  8 metros,  suporta  hot-plug,  permite  4  dispositivo  por cabo, cabo de 32 pinos e o consumo de 800mV.



Finalizando
 
O padrão SCSI é uma tecnologia usada em aplicações de alto desempenho. Mas sua sofisticação faz desta tecnologia requerer custos altos. Por esta razão, se você não precisa de velocidade extremas de transferência de dados entre periféricos em seu computador, não há razão para utilizar o SCSI.
O SCSI é um padrão consolidado há alguns anos e até hoje recebe inovações. Já é possível encontrar destes dispositivos que ultrapassam a taxa de 200 MB/s. Para ter tanta confiabilidade e desempenho, o SCSI teve que seguir várias normas. A implementação destas normas é uma das razões de seu alto preço. No entanto, se sua aplicação exige alta velocidade, certamente você chegará à conclusão de que a adoção de dispositivos que usam a interface SCSI não lhe saiu tão caro assim.



HD SCI



Referências:

www.infowester.com/scsi.php

Blu-ray Disc

Blu-ray
   
   
Blu-ray, também conhecido como BD (Blu-ray Disc) é um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É um sucessor do DVD e capaz de armazenar filmes até 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas. Requer uma TV full HD de LCD, plasma ou LED para explorar todo seu potencial.
     
História
   
Final década 90: o assunto "vídeos em alta definição" começou a tomar forma
Na época, não havia nenhum tipo de disco capaz de armazenar conteúdo com essa característica
Shuji Nakamura apresentou um diodo de laser azul que permitiria a criação de discos de maior densidade
Sony começou a trabalhar em duas tecnologias de mídia óptica de alta densidade
2002: lançamento do Blu-Ray
Sony, Pionner, LG, Dell, Philips, Samsung e 20th Century Fox (responsáveis pela criação do projeto)

Tipo e Capacidade







Leitura e tecnologia
 
A leitura é feita como em um DVD
No caso do laser azul-violeta utilizado nos discos Blu-ray, o comprimento de onda é menor (405 nm) que nas tecnologias anteriores (650 nm), aumentando portanto o aproveitamento do espaço físico no Blu-ray. Com ele, e graças a um sistema de lentes duplas e a uma camada protetora mais larga, o raio laser pode direcionar-se de forma muito mais precisa na superfície do disco. Os pontos de informação legíveis no disco são muito menores e, portanto, o mesmo espaço pode conter muito mais informação. Por último, mesmo com as melhorias na tecnologia, os discos Blu-ray incorporam um sistema melhorado de codificação de dados que permite guardar ainda mais informação.
Blu-ray Disc

DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc)

DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc). Contém informações digitais, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia óptica superior, além de padrões melhorados de compressão de dados.



História

No início de 1990 dois tipos de discos-ópticos de alta capacidade estavam em desenvolvimento: um era o MultiMedia Compact Disc (MMCD), liderado pela Philips e Sony, e o outro era o Super Density Disc (SD), patrocinado pela Toshiba, Time-Warner, Matsushita Electric (Panasonic), Hitachi, Mitsubishi, Pioneer, Thomson e JVC. O presidente da IBM, Lou Gerstner, tinha a proposta de unir os dois sistemas, evitando a repetição dos problemas da década de 1980, com os videocassetes dos formatos VHS e Betamax.

Philips e Sony abandonaram o formato MMCD e concordaram o formato da Toshiba com modificações referentes à tecnologia implicada. O resultado foi o DVD 1.5, anunciado ao público em 1995 e terminado em setembro de 1996. Em maio de 1997, o Consórcio DVD mudou para Fórum DVD, que é aberto a todas as companhias (não somente a Philips, Sony e Toshiba).

Os primeiros DVD Players (leitores de DVD) e discos estavam disponíveis em Novembro de 1997 no Japão, Março de 1998 nos Estados Unidos, 1999 na Europa e 2000 na Austrália. No Brasil a tecnologia começou a ganhar força em 2002 e 2003. O primeiro filme em DVD lançado nos Estados Unidos foi Twister em 1996.

Composição

O DVD também é composto por quatro camadas:

1)    Rótulo do DVD
2)    Camada de policarbonato. Possui as propriedades óticas e mecânicas necessárias
3)    Camada de união entre duas faces
4)    Camada reflexiva onde os dados são armazenados

Um DVD de dupla camada fia da seguinte forma:

1)    Rótulo do DVD
2)    Camada de policarbonato. Possui as propriedades óticas e mecânicas necessárias
3)    Camada reflexiva onde os dados são armazenados
4)    Camada de união entre duas faces
5)    Camada semi-reflexiva onde os dados são armazenados




Tipos e Capacidade

Leitura

A leitura das informações em um DVD se dá por meio de um feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A superfície dos DVDs (e também dos CDs) é gravada com sulcos microscópicos capazes de desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia especial, cuja superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que representam os dígitos binários (bits).


DVD

Referências:


http://pt.wikipedia.org/wiki/DVD

CD (Compact Disc)

O CD (Compact Disc) é um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM (Read-Only Memory).

História

1979:  CD-ROM anunciado pela Philips
1976: Sony já anunciara um disco óptico de áudio
1976: mais tarde, as duas criaram uma força-tarefa para desenvolver um novo disco digital de áudio. Avançaram nas pesquisas já começadas em tecnologia laser e discos ópticos digitais (75 Sony e 77 Philips)
1982: primeiro título musical liberado em CD “Os visitantes em 1981 por ABBA”
O novo conceito foi um sucesso.
Consumidores entusiasmados com a qualidade do áudio

Composição

Um CD é composto por quatro camadas:

    1) Rótulo do CD
    2) Camada de acrílico, contém os dados
    3) Camada reflexiva composta de alumínio
    4) Camada plástica, feita de policarbonato

Capacidade
   
 Geralmente, um CD pode armazenar 700MB de dados, e 80 minutos tratando-se de áudio.
 Também existem outros formatos, por exemplo: 200MB/21 min, 900MB/99min, entre outros.



Tipos


Leitura

Sequência de traços de um milésimo de largura e profundidade igual a um sexto dessa largura.
A medida do comprimento de cada traço corresponde a cada informação.
Não existe contato mecânico com esses traços: a leitura é feita por um finíssimo feixe de laser de 0,0009 mm.



   

Referências:


http://pt.wikipedia.org/wiki/CD-ROM

Serial Advanced Technology Attachment – Ligação Tecnológica Avançada Serial (SATA)



Abreviação de Serial ATA, padrão de conexão de discos rígidos que usa comunicação em série em vez de paralela. Este padrão transfere dados a 1,5 Gbps (150 MB/s). Uma segunda versão atinge 3 Gbps (300 MB/s). Outra vantagem do padrão Serial ATA II é um recurso chamado "fila de comandos", que reordena os comandos de leitura de dados enviados pelo computador de forma a colocá-los na ordem que for mais rápido ler os dados do disco.


Importante notar que há duas maneiras de se construir portas e discos Serial ATA. A porta pode ser nativamente Serial ATA ou então pode ser usado um chip conversor (o mais conhecido é o Marvell 88i8030), que converte uma porta IDE comum (paralela) em Serial ATA. O mesmo ocorre com discos rígidos, que podem ser nativamente Serial ATA ou podem ser IDE comuns (comunicação paralela) com um chip conversor em sua placa controladora.


Discos Serial ATA são hot swap, isto é, podem ser trocados mesmo com o micro ligado. Mas, para isso, é necessário usar o conector de alimentação Serial ATA, que é diferente do conector de alimentação para discos rígidos tradicional.
Finalizando

O padrão Serial ATA começou a ser desenvolvido oficialmente no ano de 1997 e surgiu a partir de uma iniciativa da Intel junto a 70 empresas, aproximadamente. A ideia foi formada pela previsão de que tecnologias futuras de armazenamento de dados exigiriam taxas de transferência até então não suportadas. A tecnologia SATA surgiu como solução para essa questão sem, no entanto, reverter isso em custo de produção maior, um dos fatores que foram determinantes para a sua ampla aceitação no mercado.



HD SATA

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Integrated Drive Electronics - Eletrônica de Drive Integrada (IDE)

Padrão de discos rígidos criado em 1986 pela Western Digital a pedido da Compaq (HP). Na época, os discos rígidos existentes (padrões ST-506 e ESDI) possuíam uma placa controladora externa ao disco rígido. Esta placa controladora era responsável por todo o controle do disco (envio de comandos para a movimentação do conjunto das cabeças, por exemplo). Quando havia interferência eletromagnética entre o disco rígido e a sua controladora, a controladora tinha que enviar novamente o comando ao disco rígido, o que diminuía o desempenho do disco.

A ideia da Western Digital foi juntar em uma só peça o disco rígido e a sua controladora. Daí o nome, eletrônica de drive integrada. A controladora do disco rígido passou a não estar mais em uma placa separada, mas sim em no próprio disco, fazendo com que o disco rígido IDE fosse mais rápido e mais confiável do que os discos dos padrões ESDI e ST-506 existentes na época.


Desta forma, a conexão do disco rígido IDE ao micro - chamada ATA - é muito mais simples de ser feita do que dos discos existentes antes, dos padrões ESDI e ST-506, já que a porta IDE não é uma controladora, mas sim uma porta (como dissemos, quem controla o disco rígido IDE é o próprio disco rígido). A porta ATA usa um conector de 40 pinos (se usar comunicação paralela, o que é mais comum) ou de 4 pinos (se usar comunicação serial, chamada SATA). Na conexão ATA paralela, é possível conectar dois discos IDE por porta. Como cada disco tem uma controladora integrada, as controladoras entram em conflito, pois ambas querem controlar a comunicação dos discos com o PC. Por isto é necessário desabilitar uma das controladoras para que os discos funcionem. Daí os nomes "master" (mestre) para o disco que mantém a controladora ativada e "slave" (escravo) para o disco que tem sua controladora desativada.


Este padrão acabou sendo adotado pelos demais fabricantes e é hoje o padrão mais popular de discos rígidos.


Com o passar dos anos o padrão IDE foi revisado de forma que outros periféricos, como CD-ROM, Zip Drive, leitoras de fita, etc, também pudessem ser conectados ao PC usando a mesma porta IDE usada pelos discos rígidos, barateando o custo de se ligar estes periféricos ao micro (antes estes periféricos tinham de usar uma placa proprietária para serem conectados ao PC ou então usar a conexão SCSI, que é cara). Esta revisão é chamada EIDE (Enhanced IDE).


Outra inovação importante dos discos rígidos IDE sobre os seus antecessores ST-506 e ESDI está no tipo de motor usado. Em vez de usar um motor de passo, que necessita de um comando para mover-se uma trilha (para mover o conjunto das cabeças da trilha 0 à trilha 600 são necessários 600 comandos), os discos IDE usam um motor chamado voice coil, que usa sinais de controle gravados na superfície do disco rígido (estes sinais são chamados servos) para localizar as trilhas, necessitando de apenas um comando para mover o conjunto das cabeças para qualquer trilha no disco rígido.


HD IDE